Thursday, November 16, 2006

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Não há nada como uma boa francesinha. Não vou descrever. Tristes aqueles que nunca comeram uma boa francesinha. Para os apaixonados como eu.

O pão deve ser de forma, mas inteiro. Nada de panricos. Alto e cortado em fatias grossas mas sem exagerar. A carne, desde que haja um bife de vaca pelo meio, tudo vale. A linguiça dá sempre um toque de mestre. Montar a francesinha é questão de jeito, mas um palito espetado no meio ajuda. Importante é torrar o pão antes e pôr uma fatia de queijo pelo meio, ou várias. Depois de montada, cobrir de queijo q.b. e levar ao forno. Quando derreter o queijo estão prontas para levarem com o principal.

O molho. O molho é a francesinha. Dou-vos a base. O tempero é com cada um. Refogado normal com cebola. Dourar bem a cebola. Farinha e molho de tomate, o último à grande, vai ser o corpo do molho. Depois cerveja e leite. Mexer sempre para que a farinha não forme núcleos sólidos, e o passo final, triturar tudo com uma varinha mágica, até fazer um molho minimamente consistente. Deixar apurar. E depois cobrir as francesinhas saídas do forno. Acompanhar com batata frita. O molho é o passo lento, comecem pelo.

Arcaico, mas não há muito mais a dizer. Boa sorte a limpar a cozinha. A pronúncia do Norte do Ivo e do Azevedo fizeram-nos rir toda a noite. Agradecimentos aos chefes.

1 comment:

Anonymous said...

Ao Norte devemos o início da Reconquista(e a lenta expulsão dos Muçulmanos), exemplares da arte Românica (espalhada por pequenas igrejas rurais ou urbanas),a luta contra o invasor francês (com tal ânimo que nem o desastre da ponte das Barcas o conseguiu arrefecer), o motim dos taberneiros e dos apreciadores da boa pinga contra o monopólio da Companhia dos vinhos do Alto Douro), a fundação do Sinédrio(com homens corajosos que prepararam a Revolução Liberal),o primeiro grito da Rev, Liberal em Agosto de 1820, uma tentativa de retoma da monarquia, (em plena 1ª. República), a existência do mítico dragão, um Rio Douro doce e luminoso( prova viva da força extraordinária do nosso povo que lhe dominou as margens para produzir o apreciado Porto)... e as famosas Francesinhas.Ao Norte nossa homenagem.