Em Budapeste fui recebido por um amigo de um amigo. Já gozam comigo e com a minha maneira simples de me colar a esse precioso bem. Mas sempre fui bem recebido, mesmo que ao princípio nunca lhes conheça a cara. Amigo de um amigo tem sempre um carimbo de qualidade. Foi um homónimo em Erasmus que me recebeu, assina Andgue, pois os rrs nao fazem parte do seu abecedário. Mas se a providência calhou falhar nesse pormenor, acertou em todos os outros. O tipo é um porreiro como já tinha saudades de conhecer.
As fotografias vão passar sem as legendas para já, mas acreditem que imagens não vos dão um infímo do que é Budapeste. Em Paris sempre disse que para qualquer lado que nos virássemos aparecia qualquer coisa bonita. Budapeste é assim, mas com as camadas do tempo ainda em cima das fachadas, pedras e vistas. O que, no meu gosto, lhe dá um charme incrível.
Nunca fiz Erasmus. Os meus filhos, vão fazer o curso em 10 Erasmus diferentes. É uma vida que faz falta à educação de qualquer pessoa. Não se pense que é pela festa constante, copos... Quando digo que andei nos escuteiros, o sorriso de escárnio aparece sempre. Eu respondo que foi uma escola de vida, em vários aspectos, e nenhum dos que as pessoas normalmente se lembram. Só goza com escuteiros quem não faz ideia do que é vivê-los por dentro, a farda perde toda a importância. Fazer um Erasmus, é exactamente o mesmo, mas sem as fardas. Se não contarmos com as de coelhinho abaixo. Uma das melhores viagens até agora.
Thursday, May 31, 2007
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