Nesta época de revoluções falhadas, Chritiania tem algo que se aguenta. As pessoas continuam a morar lá, segundo as suas regras, a comuna continua a tomar as decisões que lhes dizem respeito. Mas o espírito dinamarquês é um de liberdade, um de faz o que quiseres desde que nao me entres na bolha, e por mais tentativas que o governo dinamarquês faça, está longe o tempo em que Christiania vá cair. É com pena que se vai apercebendo a dependência da cidade organizada à volta. As drogas duras são repudiadas por todo o lado, as leves prezadas como um direito. A música varia, desde paus no chão, tubos de máquina de lavar a rodar no ar, e concertos de punk. O futebol clube da zona é uma piada em si e os nativos caminham com um sorriso daqueles a que não nos conseguimos habituar. Muita gente de fora, atraídos pela música, drogas leves, ou simplesmente para ver os centros de exposição e comer no vegetariano. Era o meu maior interesse em Copenhaga e um sítio a que voltarei.
Copenhaga é a terra do design, mostra-se nas lojas, cafés, bibliotecas, todo e qualquer canto em que ponhamos os olhos. E isto inclui as pessoas, que para além da beleza natural, ainda desfilam pelas ruas como numa passerelle. As mulheres meus caros, são das mais bonitas do planeta.
Nestas viagens em que vamos ter com alguém, gostamos sempre de fazer um pouco da vida da pessoa. Lê-se sempre alguma coisa sobre a cidade, vê-se de algo que se queira mesmo ver, mas de resto, o tempo é passado numa rotina de fim de semana, que, devo dizer, adoramos. Calhou a esta menina aturar-nos, e a sua rotina é uma daquelas de quem aprecia a vida como ninguém. O meu muito obrigado e voltaremos para ver o que faltou.
Tuesday, May 22, 2007
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1 comment:
Fico 'a espera, muitas e muitas vezes. E feliz por terem gostado das minhas ruas e dos meus cantos...
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