Monday, April 25, 2011

Não sei o que me impulsionou a escrever ao início. Sei que era mais simples do que agora, tinha mais para contar e mostrar. Sei também que a vontade de reconhecimento é intrínseca ao ser humano e acho inteligente partir daí como premissa para um raciocínio lógico. A problemática surge quando nós próprios não gostamos muito do que temos para contar, ou quando a vida nos parece melhor quando apenas nós sabemos. Julgamos a nossa vida pelos olhos dos outros sem percebermos que são os nossos que estamos a usar, ou então não nos interessa nada o que os outros pensam. Somos uma mistura de um Calvinista e um sociopata, escolhemos aquele que mais nos convém para nos sentirmos menos mal.

Quando as viagens pararam voltei à escola. Agora quando falar de Democracia, saberei do que estou a falar. Não vou corrigir o que está para trás, era verdade na altura. Também não vou adivinhar o que vem aí, ninguém sabe como, e a idade em que alguém mais velho tomava conta a partir do momento em que não sabias o que fazer, acabou. Se eu não tentar resolver os problemas, ninguém os vai resolver por mim.

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