Thursday, February 23, 2006

Carnaval

Terá a sua origem na Saturnália, e serve desde aí para se passar por cima das regras usando uma máscara que tudo deveria desculpar. Não tenho muita paciência para foliões, mas eles arranjam sempre paciência para me chatear a cabeça, desde os balões de água enviados dos céus dos imóveis do Cacém, até milhares de brasileiros a cantar e a sambar num espaço em que eu só conseguia sambar com os olhinhos, a andar atrás de um carro coroado com uma banda brasileira qualquer.

Mascarei-me uma vez, com a manada, de gaja claro, que o estereótipo da máscara carnavalesca masculina não podia faltar neste vosso. E devo dizer… fiz muitas cabeças virarem. Mas para além de boas hipóteses de virar um travesti de sucesso, o Carnaval e eu não sempre ficámos em lados diferentes da barricada do achar engraçado.

Mas vá… vou-lhe dar mais uma hipótese. Até porque a companhia é boa e quero muito conhecer a cidade. Sendo seu hóspede vou deixar a minha homenagem ao maior folião italiano, que tal Billy Crystal, está a criar suspense quanto à sua máscara.



Volto segunda com fotos e histórias.



Uma boa descrição do Carnaval italiano do século XVI, numa cidade que me escapa da memória, está nas “Memórias de um Anão Gnóstico”, um muito bom romance histórico de David Madsen.

2 comments:

Sari said...

Não me conheces, mas não interesse... só para dizer que já me estou a roer de inveja, porque apesar de detestar o carnaval, ia a veneza AGORA.
(E tenho vergonha de ser italiana, quando vejo e leio coisas como estão nessa foto... SEM comentários)

Porcotte Pink said...

Oh Gordo, que tal ires agora tu ao meu blog e veres aquilo das manias e fazeres também? Isto somos uns para os outros, ya? Props!
Tás a ver a cena?
Gande beijoca no focinho!