À casa
Nestes últimos meses estive em Paris, Nova Yorque, Boston, Londres, Bruxelas e Veneza. Mas acreditem, nada me faz ferver o sangue como voltar a ver a vista dos miradouros de Lisboa. É a mistura da beleza com o saber o que me espera, todos os que contribuíram para o que sou hoje. Homenagens são para ser feitas enquanto todos vivemos, e cada um de vocês contribuíu para eu ser quem sou.
Vou ver quem não vejo à anos, vou ver quem me conhece desde desdentado, vou ver os mais importantes, seres com a carga genética mais parecida com a minha, vou falar português, vou ler o jornal num qualquer café lisboeta, vou beber super bock, vou rir de um sentido de humor que não tem paralelo, vou beber uma garrafa de vinho com o meu pai, vou ser raptado pelo meu colega de vida desde a segunda classe, vou subir as escadinhas do Duque, vou ao Adamastor, vou ver o mar, vou ouvir o meu avô dizer que se tivesse ido à tropa nunca teria esta barba e este cabelo, vou…
Vou ser eu, no único sítio possível, com as únicas pessoas possíveis.
A quem não avisei, estarei na minha casa de Lisboa, começa ali no largo Camões, passa pelo Adamastor, e vai até à antiga faculdade de Ciências (o teatro também conta), sábado à noite. Vão gritando Manandre, quando derem por ela têm uma cerveja na mão.
Volto segunda, desta vez espero que com fotos.
2 comments:
:) "there's no place like home" já dizia a Dorothy... (só a parte da *super bock* é que... )
Tás cá e não disseste nada?! Cmé? Tb tou em Lisboa... olha que coincidência. nnnnnnnnão queres dar um saltinho à margem sul?
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