Pékin Express
Terá começado com Chuck Barris. O auto proclamado agente secreto da CIA e produtor de televisão começou uma receita televisiva que ainda hoje continua a funcionar. Aproveitar-se do que as pessoas estão prontas a fazer para aparecer na televisão, expondo-as ao público que se regozija com as figuras ridículas que fazem.
A legado de Chuck continua com os programas de realidade televisiva. Mas esta conversa já é batida pelo que argumentar se torna fastidioso. O que interessa para o post é que eu nunca liguei muito a esses programas, tirando as medidas pelo primeiro.
Pensei que era comum a todos, mas aqui em França existe um que me apaixonou, apesar de só o ter visto três vezes. Uma data de equipas, dois a dois, saem de Paris e vão até Pequim à boleia, com um Euro por dia. O apresentador é um tipo sóbrio que não faz muitas perguntas, o que vos digo, aumenta a qualidade do programa de uma maneira incrível. As pessoas nunca são interrogadas durante a viagem, pelo que só se mostram o quanto querem. A maneira de serem apaga-se no meio das paisagens russas, da Mongólia, chinesas… Fazer algo do género é incrível, e ter uma câmara atrás ou não pouco interessa. A este rendo-me… mas só mesmo a este.
A propósito de Chuck Barris, há um filme realizado por George Clooney, o primeiro dele, e escrito por Charlie Kaufman “Confissões de uma mente perigosa” que retrata a vida de Chuck pela sua auto-biografia não autorizada (é mesmo assim, não confundir com a piada do Serafim Saudade). Vejam a cena da rapariga na piscina e vão perceber o meu sentimento no menor número de palavras possível.
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