Madrid
As praças de Madrid sempre tiveram este efeito em mim. Cada uma com esplanadas completamente cheias de gente. E se as esplanadas fecham à noite, as ruas continuam cheias até às três, quatro da manhã. Se há uma coisa que gosto é gente na rua, movimento, estilos diferentes a andar na mesma direcção sempre me encheu o espírito de paz. E Madrid é capital nisso.
Aquando da chegada e com o conhecimento que o corpo aguenta muito mais sem comer que beber, esquecemos as paellas e mergulhámos no Vermute, tão gentilmente adquirido pela companheira de viagem Anocas. Estávamos em pleno centro de Madrid, zona de copos, prima do nosso Bairro Alto. Sábado acordámos tudo menos cedo e andámos pela cidade. Havia noite dos museus em Madrid, o que é equivalente ao Prado, Rainha Sofia e Thyssen gratuitos e abertos até à uma e meia da noite. Para quem for visitar, podem comprar barato um bilhete para os três museus.
As imagens e as conversas andam aqui por cima, nada mais vou relatar. Mas tenho que vos falar das quatro porreiras que me acompanharam, ou me deixaram acompanhar para ser mais correcto. A bomba da Anocas já vos passou pela vista e palavras nunca lhe farão justiça, a Alex, uma espano-argentina que me obrigou a ter os músculos faciais sempre contraídos, a Diana, a cabeça no ar mais encantadora que conheci e a Ana, a jogadora de futebol com os óculos de massa mais cool que já vi.
Eu adoro alimentar a luta entre os povos ibéricos, mas a verdade é que os tipos são iguais a nós. Madrid é um destino muitas vezes menosprezado pelos tugas quando pensam em viajar, mas tem bastante para oferecer.
1 comment:
Tarzan, Madrid e de facto uma cidade maravilhosa, especialmente para quem a visita vindo de Este. Sente-se mesmo a melancolia do estar quase em casa, numa cidade que transborda vida em cada esquina.
A arte dos carteiristas ameaçou e ainda rendeu uns trocos a um carocho que engraçou com a Diana no metro. Sobrou-lhe o passaporte para voar sem problemas, e um fim de semana bem passado.
Beijo
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