Vermute e Paellas
Sem rebentos, a resposta à pergunta qual é a motivação para viver, é obrigatoriamente egoísta. Das mil variações possíveis, a minha é mesmo viajar. Não só pelo desenrolar de novidades aos meus olhos, mas também pelas pessoas que conheço, com quem aprendo e que tantas novas possibilidades me dão.
A primeira grande viagem que fiz sem a protecção parental ou de qualquer espécie, foi a Madrid. Uma noite no comboio, um pica que não gostava das nossas garrafas de tinto espalhadas, uma ameaça de expulsão, e a conclusão da disputa selada com uma boa garrafa de tinto perdida nas mãos do tipo. 3 tipos e 2 tipas perdidos na Gran Via à procura de uma pensão sacana para dormir, um dono de café que adorava Carlos Paredes, o que calhava bem, porque adorámos o seu Vermute. Ver o Prado, Thyssen, e a Rainha Sofia com uma estudante de arte tirou-me as palas dos olhos. E a famosa foto tirada no burro do Sancho ao lado de um meu venerado D.Quixote.
A ligação dos dois parágrafos é feita pela Alex, companheira da Anocas em Delft, que nos convidou a todos para ir beber Vermute e comer Paellas a Madrid. E não, o Vermute não é Martini sacana. Até domingo.
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