Sunday, February 04, 2007

Parque Nacional de Torres Del Paine - Chile

Bem vindos e preparem-se. Passámos o dia sem fôlego.

Image Hosted by ImageShack.us

Gruta do Milodon. A área era ocupada por um lago provocado pelo degelo do glaciar do parque. O vento que nunca pára nesta região foi provocando ondas no lago e escavando a gruta na rocha. Aqui foram encontrados vestígios humanos e o esqueleto do famoso Milodon, que podem ver mais abaixo.

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us


Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us

As três torres rochosas que vêm ligeiramente à direita são as torres del paine, que deram nome ao parque. Esta é a lagoa amarga. Nunca um nome foi mais bem dado. Os sais dissolvidos na água dão-lhe o agradável sabor a couve.


Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us

Guanacos. São uma presença constante ao longo da estrada do parque. São animais selvagens, a carne é demasiado dura para se comer. Servem de alimento ao felino do parque (não anotei o nome e o tipo não quis aparecer para as fotos), e começam a ser utilizados em práticas terapêuticas com crianças autistas.

Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us

O degelo do glaciar Grey dá-nos isto. Uma vez mergulhei entre ilhas nos Açores. A profundidade era mais que um quilómetro, devo-vos dizer que antes de reparar na beleza, estava mais preocupado em voltar inteiro ao barco. É o que dá ler-se o "Jaws" antes de ir para os Açores. Mas num momento abri os olhos debaixo de água e olhei para baixo, e aquele azul furado pela luz... tenho-o guardado para sempre na minha retina. Quando estava sentado a ver os pedaços de gelo empurrados do glaciar pelo vento, tornei a encontrar esse azul. Um azul que o Homem nunca conseguirá produzir.

Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us

Ao fundo uma rampa branca que desaparece nas nuvens. O glaciar Grey.

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us


Image Hosted by ImageShack.us

Eu e a Ana caminhámos separados para o autocarro. Não foi preciso falarmos para saber o que cada um pensava. Os problemas que antes da viagem tanta importância tinham, estavam tão pequenos agora. Nunca a expressão sentir-se inteiro fez sentido para mim. Foi preciso ir ao Chile para a perceber.

3 comments:

Anonymous said...

conheço a expressão desse azul infinito, o açoreano, o outro ainda não tive oportunidade de conhecer. Quanto ao gorro branco, Espetáculo!! :)

A. said...

Inveja...

São Domingos said...

Com Toupeiras desse tamanho, como acreditaste na história que as ondas é que fizeram o buraco da gruta?