A influência da neve num tuga emigrado

Parafraseando mais de um milhão de pessoas, Lyon vestiu-se de branco. Neve pequenina, já tem passado pela minha vida, mas esta é a sério. Dez cm de neve. Nem mais nem menos. Tremam...

Da neve guardo a sensação de estar a cair água, mas ninguém ficar molhado. Noto também um voltar aos instintos animais. Vejo os homens mirando o chão, e ao encontrar uma pegada distintamente feminina, seguirem com o olhar, o carreiro até à sua presa. E guardo também a sensação dos pés molhados, os ténis estão rotos… mas mal se nota, o Manandre é uma pessoa distinta. Vê-se claramente no seu discurso Jardeliano.

Mas a principal sensação que tiro da neve, neste festival de beleza branca, é que quando se anda debaixo de um nevão, os flocos de neve são como moscas brancas que tentam entrar dentro dos nossos olhos.

Pode ter coisas más, mas a mudança de cor dá-nos uma sensação de beleza incrível. E sendo eu fã de branco, (as famosas T-shirts) não consigo deixar de tirar os olhos do cenário que tenho à frente.

Comprei provisões, não vá este nevão aumentar para 12 ou mesmo 15 cm.




Eu adoro cozinhar, mas este fim de semana é da categoria fazer o menos possível na cozinha. Decidi quando saí do trabalho. Salva-me o aquecimento das moléculas de água pela microonda.