Veneza, Trieste e Muggia
Direi que estive na cidade mais bonita que alguma vez existiu. Senti-me pequenino em Veneza. Sem carros, as estradas são feitas de água, os polícias andam de barco mostrando sinais vermelhos e verdes aos outros barcos, a vida é simbiótica com os canais e todo o mundo lhe vai prestar homenagem. No Carnaval de Veneza tem-se direito a ver peças de museu ambulantes, máscaras (algumas do sec XVI, no seio de famílias centenárias venezianas) de corpo inteiro cujos donos passeiam calmamente pelas ruas atulhadas de pequeninos como eu. É uma cidade feita sobre a água e quando nos metemos pelos caminhos mais estreitos vamos dar a canais largos, onde os gondoleiros vão largando promíscuos “Ciao bella”. Perdi-me em Veneza, mas ganhei um novo sentido de estética. Será como aquela pessoa que amámos e sabemos nunca encontrar igual.
Após o tributo à cidade, tenho que o fazer a quem me recebeu, porque se foi um fim-de-semana de sonho, como diz o fotógrafo, foi muito devido às pessoas que me receberam. Um grande abraço ao Limas e ao Gonçalo, que me receberam de Artic na mão, o equivalente manandriano a uma passadeira vermelha. Se não os conhecia bem antes, foi perda minha. Às tipas que nos acolheram, cada uma mais porreira que a outra, e não interessa por onde se começa.
Trieste e o seu “bora” deram-me cabo da voz, mas também me encheu a vista na curta visita que fizemos. Muggia, bem Muggia o que tem a menos tinha eu a mais no sangue.
As fotografias são roubadas, mas tinha que as ter aqui. Veneza é um ponto obrigatório a qualquer ser humano.
Leiam o blog do Barroso AKA Barbosa parisiense para completar a crónica.
2 comments:
:) eu fui a um sítio onde atiravam laranjas ao público! mas veneza parece-me um destino a marcar no "mapa dos desejos"!
Veneza.... hmmmmmmmm
Post a Comment