Le plus heureux
À medida que mergulho mais nos meus 25 anos vejo por todo o lado uniões a surgirem. Casais saem do nada, onde se pensaria não haver nada, aparece um sorriso e um comprar casa, pensar em filhos, fazer uma vida em conjunto. Digo-vos que as motivações não serão as mais nobres. A pressão de uma idade típica, o medo de ficar sozinho, o querer sair de casa dos pais mas não ter dinheiro para o fazer. Quando os filhos aparecem as prioridades mudam todas. O que interessa a minha vida, o que queria fazer quando somente contava comigo, quando tenho este pedaço de mim para criar? Ser pai/mãe é a razão de muitas destas associações se manterem. Os filhos crescem, o trabalho essa coisa chata, é um meio para os putos terem o que precisam, por isso todos os dias lá vai o casal, fazer o necessário e contar que à noite haja razão para sorrir.
Eu trabalho com pessoas mais velhas. Eu vejo no dia a dia, a perguntarem o que fiz no fim-de-semana, que viagem vou fazer, o que faço na solidão de Lyon. Aqui todos têm alguém em casa, uns já os filhos, outros só as namoradas. Disseram-me uma vez que eu é que era o mais feliz de entre todos os que ali estavam, porque era livre de fazer o que bem queria, quando assim o desejasse... É a crise de meia-idade constante do homem.
O homem, único género do qual posso falar, nunca vai estar contente. Se casado, as lembranças dos tempos libertinos vão assombrar a vida de casal, se solteiro a visão de um casal apaixonado vai sempre trazer-lhe a lembrança daquele amor que viveu.
Acho que o segredo para ambos é não pensar no que poderia ser, e concentrar-se em melhorar o que se é.
3 comments:
... e aproveitar o que se tem! ;)
"(...) não pensar no que poderia ser, e concentrar-se em melhorar o que se é."
Grande frase! Estou contigo!
Victor Costa
e viver ao máximo, como se não houvesse amanhã!
Mas com juízo! Sempre com juízo! Sexo só depois do casamento, juntar trapos, só depois do casamento, tudo depois do casamento!
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