Saturday, March 18, 2006

Os grandes Impérios I

O primeiro grande imperador do mundo é aceite como sendo o babilónio Nabucodonosor em 1200 A.C.. Antes ainda teremos a civilização Egípcia como sendo a mais avançada no mundo conhecido, culminando a nascente de civilizações na zona do Crescente Fértil. Ao mesmo tempo, sem grandes registos históricos, os chineses já seriam avançados na escrita, na América do Sul e México foram atingidos níveis muito altos em várias áreas, como a matemática e astronomia, apesar dos poucos registos.

Na época pré-cristã, dominaram os gregos, os persas e os romanos que começam a crescer. Pelo meio o maior império do mundo até à altura é criado pelo Macedónio Alexandre que se estendia da Grécia à Índia. A civilização egípcia cai sob o domínio romano e perde toda a sua importância.



A civilização grega moldou muito do mundo que temos hoje. Conceitos como Ciência, Teatro nos moldes actuais, Democracia, Igualdade, foram delineados por esta civilização. Representam o nascimento do homem para a razão como principal veículo para o conhecimento, cortando com a aprendizagem empírica que caracterizava todas as formas de conhecimento. Pensem como seria o mundo sem estes conceitos, e mais difícil ainda, vejam que caminhos teriam que trilhar para os inventar. Pelo seu brilho esta civilização vai renascer no século XV.

Os romanos foram o Cavaco da Europa. A romanização representou infra-estruturas e o sistema económico mais avançado até à data. O cristianismo torna-se a religião oficial do império em 380 que ditará o poder da mesma nos próximos 1300 anos. A capital oeste do Império cai no Sec. V, mas a capital Oriental, que ficou conhecido como o império Bizantino durou mais mil anos.



Generalizando podemos dizer que na idade das trevas, a Europa foi dominada pela Igreja. Trevas por ser uma época de mística, mas principalmente por ser uma época em que poucos registos foram feitos. Poucas eram as pessoas que sabiam ler, e a palavra da Igreja era dona da razão, humana e celeste. Enquanto a Europa confrontava as maiores pestes de sempre, é criado o maior império que existiu até hoje. Na sela do seu cavalo o nómada Genghis Khan percorreu a estepes de toda a Ásia menor e conquistou tudo o que havia à volta da sua Mongólia. Eram um exército de cavalaria, os mongóis faziam o que queriam em cima do cavalo, o que adicionado ao génio militar de Khan, produziu um império que foi continuado pela sua descendência até chegar a isto:



Nos “Diários de Marco Pólo”, uma das minhas personagens históricas favoritas, o tipo descreve a sua viagem pelo Oriente, com uma grande parte do tempo na corte do último Imperador Mongol. A sua viagem descrita:

5 comments:

headache said...

Só não gostei de chamares ao Império Romano o "Cavaco da Europa". Podias ter-lhes chamado o "Ferreira do Amaral da Europa", porque os Romanos de subtileza, negociação e vontade para a porrada estavam vários furos acima. A força dos grandes números dava-lhes este à-vontade...

OFFTOPIC: Eu até achei o Cavaco um bom primeiro-ministro. Serei normal?

Manandre said...

A primeira coisa que tenho que dizer é um elogio à tua imagem, é de longe das mais sacanas que já vi por aqui.

Concordo contigo e tenho que dizer, que o problema dos tempos do Cavaco não foi ele, mas quem estava ao lado dele. Eu ao incluí-lo até estava a tentar elogiar o desenvolvimento Português debaixo do seus mandatos.

Se foi bom ou não... tinha sempre que ser de centro direita, e nisso o tipo representou bem o papel, dizer que haveriam melhores seria especulação.

Agora que o tipo está sózinho, sem o partido a chatear vai mostrar-se como ele é.

Manandre said...

Só agora percebi que te conheço e não te sabia apaixonado por carros. Percebi também que o "sozinho" no comentário ficou com um acento sacana. Vou ter com o João dos Riachos que está por Lyon este fds.
Abraço

headache said...

Eu é mais Formula 1, e orgulho-me de só perder dois grandes prémios por ano: Malásia e Japão... :)

Mas voltando ao Cavaco, sabes porque é que gosto dele? Porque foi o único governante que tivemos que veio do povo, não era filho de familias ricas. Quando fraquejou nos estudos o pai pô-lo a trabalhar no campo, "se não estudas então sai-te do lombo". Ele conheceu muito mais a realidade do povo na pele, a grossa maioria dos outros só tem conhecimento "teórico".

E, para mim, sempre o achei mais de centro-esquerda que de centro-direita. Corrigiu os excessos pós-25 de Abril (muitos deles insustentáveis, como sabem) mas manteve sempre uma grande consciência social.

Claro que não é o único a merecer louvor... hoouve medalhinha do Sampaio (noutra nota: Soares distribuiu mais 400 medalhas durante o mandato que o Sampaio...)

Manda um abraço a esse gajo, se ainda for a tempo ;)

Porcotte Pink said...

Odiernamente, sente-se o cateto morfológicamente assente na espinha lateral e uma presidência longitudinal que democraticamente poderíamos denominar de acefálico rotacional derivativo.
Isto sem malícia, obviamente.
;)