Ensaio metafísico sobre a maledicência
De facto eu quase só escrevo bem. Do que ouço, vejo, leio, das pessoas que vou conhecendo e dos sítios que visito. Alguém ganha se eu falar do que não gostei? Agradecia resposta contraditória à ideia, se possível num plano metafísico mais elevado que este.
5 comments:
Home, paciência...
Meu querido, já to disse oramente, mas aqui fica por escrito.
Objectivamente, ninguém ganha se falares daquilo que não gostas, ou seja, se falares mal.
No entanto a escrita varia consoante a personalidade de quem escreve, bem como o grau de maledicência.
E admitamos, para quem tem uma costela mazinha, é muito mais divertido falar mal do que falar bem. Eu, que sou uma cobra, pelo-me por um bom texto mauzinho para me fartar de rir.
Mas são estilos, e não é o teu. És demasiado sério e correcto para seres realmente mau, e principalmente, seres mau com piada. Deixa isso para as gajas.
Daí que recomendo que continues a fazer o que fazes bem: falar do que tu gostas.
O tipo de apreciação que me vai deixar solteiro até ao fim dos meus dias.
Andrezito amorzito de mia vidita: um gajo demasiado crítico fica tipo Cláudio Ramos e por mais que diga que não é bicha ninguém acredita.
Ser cobra (ou cabra) é coisa de gaja, por isso não te preocupes com isso.
Até porque basta beberes uns copos para perderes esse ar sério e te transformares num don juan.
Non ti preocupare che non resterai singolo.
Caso não saibas, este é o meu quadro preferido...
Só para te informar...
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