Tuesday, May 23, 2006

Ensaio metafísico sobre a maledicência

De facto eu quase só escrevo bem. Do que ouço, vejo, leio, das pessoas que vou conhecendo e dos sítios que visito. Alguém ganha se eu falar do que não gostei? Agradecia resposta contraditória à ideia, se possível num plano metafísico mais elevado que este.

5 comments:

Ju said...

Home, paciência...

A. said...

Meu querido, já to disse oramente, mas aqui fica por escrito.

Objectivamente, ninguém ganha se falares daquilo que não gostas, ou seja, se falares mal.

No entanto a escrita varia consoante a personalidade de quem escreve, bem como o grau de maledicência.

E admitamos, para quem tem uma costela mazinha, é muito mais divertido falar mal do que falar bem. Eu, que sou uma cobra, pelo-me por um bom texto mauzinho para me fartar de rir.

Mas são estilos, e não é o teu. És demasiado sério e correcto para seres realmente mau, e principalmente, seres mau com piada. Deixa isso para as gajas.

Daí que recomendo que continues a fazer o que fazes bem: falar do que tu gostas.

Manandre said...

O tipo de apreciação que me vai deixar solteiro até ao fim dos meus dias.

A. said...

Andrezito amorzito de mia vidita: um gajo demasiado crítico fica tipo Cláudio Ramos e por mais que diga que não é bicha ninguém acredita.

Ser cobra (ou cabra) é coisa de gaja, por isso não te preocupes com isso.

Até porque basta beberes uns copos para perderes esse ar sério e te transformares num don juan.

Non ti preocupare che non resterai singolo.

Porcotte Pink said...

Caso não saibas, este é o meu quadro preferido...



Só para te informar...