Thursday, June 08, 2006

Paridade

Também sou contra a lei da paridade. A posição relativa do órgão sexual relativa ao corpo nada tem a haver com a minha discordância. Baseio-me somente em ter as pessoas mais capazes a governar o país. Além disso, tendo as mulheres mais capacidade de trabalho e de concentração, em média, porque razão terá que haver uma percentagem mínima de homens.

Se a mais velha profissão do mundo está associada ao sexo misterioso, ao homem tem que estar o mais velho lobby do mundo. A verdade é que não são levadas a sério. Isto tem uma raiz cultural, mas também se deve muito à sujeição às regras empíricas da sociedade, que não existem no papel, mas estão enraizadas em todos nós. Também não concordo, no divórcio, com a atribuição por defeito das crianças com menos de 12 anos à guarda da mãe, por exemplo.

Sendo pragmático, as diferenças a nível de capacidade de governar, legislar entre homens e mulheres não existem (correndo o risco de ser gentil para os homens). Se o critério fosse realmente esse, a percentagem dos dois sexos seria bastante mais próxima. Como está a acontecer nas maiores empresas mundiais, onde a eficiência é realmente tida em conta, o número de mulheres em cargos de decisão está em constante subida.

A desigualdade não tem premissas para existir. Porque existe então?

E o mérito de uma boa resposta a esta pergunta está em não atacar o sexo oposto.

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