Varanda na Rua do Olival
Dizem que devemos sempre sentir casa. Seja um sítio, uma pessoa, uma situação. Dizem que só assim nos sentimos completos e encontramos sentido nos minutos que vão passando. 3 meses passados sem saber bem o que fazer, de fim de semana em semana a andar por Portugal, a reatar amizades, a criar o sistema em que sei bem existir neste país. Para descobrir que quem fui conhecendo e o que vivi lá fora são as pessoas e momentos que quero de volta. Fala-se da saudade do emigrante. A do retornado é bem pior.
3 meses passados encontrei esse sentido, esse sistema que tão diferente é do antigo, mas ao mesmo tempo que preenche tão bem os minutos que se seguem a este. A verdade é que esses minutos não passam na varanda da rua do Olival.
4 comments:
Com esta vista é normal que não passem!
Abraço
Enchi-me de saudades de repente. Näo acredito como o tempo voa. E näo acredito na falta que sinto das conversas. Acho que adivinho o que sentes - impossível reconstruir os dias, os sítios, as pessoas. Mais uma vez, "é preciso que tudo mude para que tudo fique igual".
E tens uma bela vista. Eu quero um café marcado na Rua do Olival. Marcado com antecedência, para näo te esqueceres de como funcionam as coisas mais a norte...
O regresso custa sempre mais um bocadinho... Mas depois ficamos novamente familiares e familiarizados.
:)
Boas vistas!
olá! Que saudades! Parabéns pela vista; aproveita-a. Para quando um chá nessa bela varanda?
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